
A vida é feita de “altos e baixos”.
Oscilações.
Algumas não controlamos, outras deveríamos controlar.
As primeiras nos chateiam e chegam a nos entristecer. Aquelas, porém, resultantes de um leme mal dirigido, roubam-nos a paz.
Na vida, nem sempre acertamos.
Falhas.
Tudo começa por dentro, numa singela intenção. Entre o propósito e seu desfecho pode acontecer e é inevitável que aconteça a falha. O acerto é o que buscamos, desejamos. A falha, um sinal que estamos incompletos para chegar, contudo, prontos para prosseguir.
Nossa vida é um balé de crenças e descrenças, pelas quais damos passos à frente, não damos passo algum e até recuamos.
Reflexões.
Embora nem sempre funcione assim, entre a descrença e a crença deveria estar a reflexão. Quando vivenciado, o estágio “refletir” tende a nos conduzir a um crer ou descrer legítimo e quem sabe encaminhar-nos a buscada, questionada, mas infalível verdade.
Se a vida pode vir a ser ou se tornar um fardo, também poder fluir, emergir com leveza.
Libertação.
Entre o peso que marca os “ombros” e a suavidade que eleva a alma sucede um doloroso processo que parece até querer arrancar de nós a vida. Todos, simplesmente todos querem a liberdade. Poucos, porém, arriscam uma entrega completa à dor dessa transição.
Do início da vida é dito: deu à luz. Vindo a criança ao mundo, passa a olhar tudo ao seu redor, pois vê tudo pela primeira vez.
Entre as trevas e a luz,
A descoberta.
Duas são as suas facetas. É simplesmente lindo contemplar o olhar genuíno e a alegria incontida daquele que descobre e experimenta cores, formas e movimentos nunca vistos e até imaginados. A descoberta, porém, pode dar ensejo ao deslumbre e este a uma certa arrogância ou amnésia de quem se esqueceu de onde veio: o lugar de partida para a luz foi um dia escuridão.
Momentos únicos na vida são esculpidos por longos e desejados processos.

Entre a vida e a morte,
Nós mesmos.
O homem ou a mulher que somos, queremos ser e podemos nos tornar. Alguns instrumentos temos para isso: o tempo, o qual precisamos chamar de amigo; pensamentos e sentimentos, de preferência aqueles que façam bem a nós e aos outros; bem como decisões e iniciativas, que nos façam melhores por dentro e para fora.
Entre a morte e a vida,
Jesus e só.
T. Assinger.